in 'Eduprofs' 26 Dez. 2020
A presença das tecnologias digitais em todos os domínios da sociedade, já classificada como a quarta revolução industrial, é uma realidade à qual a escola não pode escapar. Por um lado, pela influência que estas tecnologias têm no modo de ensinar e de aprender e, por outro, porque é suposto a escola preparar os jovens para a vida no mundo digital e para a inserção no mercado de trabalho, de modo a evitar a exclusão social dos que não detêm competências neste domínio.
Nesta perspectiva, importa perceber não só os equipamentos de que as escolas dispõem, mas também o tipo de uso que lhes é dado.
Da análise da evolução do número de computadores existentes nos estabelecimentos de ensino nos últimos anos, destaca-se a quebra de 30 983 unidades em 2017/2018, seguida de um aumento de 5134 em 2018/2019, ano em que são recenseados 276 566 dispositivos. Estas flutuações ficam a dever-se essencialmente ao setor público, uma vez que o ensino pr...
Helena Damião in 'De Rerum Natura' 15 Nov. 2020
Numa publicação de 2016 da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), com o título "Repensar a educação. Rumo a um bem comum mundial?", é apresentada uma das questões mais relevantes que se nos colocam, como sociedade e como civilização, no século XXI: seremos capazes de manter a educação escolar como um bem público?
Eis, abaixo, o texto (com algumas supressões) apresentado por esta organização internacional, a partir da página 78.
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Aumento da privatização em educação
A tendência de privatização da educação escolar é crescente em todo o mundo. Ao longo da última década, aumentou o número de alunos matriculados em escolas privadas, particularmente no ensino primário em países de mais baixo rendimento e no ensino pós-secundário e superior, sobretudo em países com uma economia mais forte.
A privatização da educação é entendida como o proce...
António Duarte 27 Ago. 2020
António Duarte 10 Mar. 2020
António Duarte 12 Fev. 2020
António Duarte 09 Fev. 2020
ODiario.info 21 Jan. 2020
Ladrões de Bicicletas (Nuno Serra) 11 Jan. 2020
Ainda sobre os resultados do PISA 2018, divulgados em dezembro, vale a pena lembrar a reação de Nuno Crato, em artigo recente no
Público. Começando com uma citação de «Alice no País das Maravilhas», e aludindo ao dito popular sobre copos meio-cheios e meio-vazios, Crato defende que «
se o ano de 2015 obteve os melhores resultados de sempre, o ano de 2018 revelou uma estagnação, acompanhada do aumento das desigualdades». De caminho, acrescenta que «
durante mais de uma década, sobretudo a partir de 2002, o país fez um esforço consciente para dar atenção aos resultados (...) e para os melhorar, elevando os conhecimentos e a formação dos alunos». E ainda,
noutro contexto, também a propósito do PISA, que «
a exigência é amiga dos mais desfavorecidos», pois «
se tivermos um ensino mais exigente, com metas cognitivas mais claras, os mais desfavorecidos lucram, porque os outros têm vários apoios».